A chegada da filha de um grande amigo;
A chegada do filho de uma grande amiga;
A criação da minha empresa;
Os óscares em Madrid, com o "gang" habitual;
O novo Bond (de volta ao passado!), o Lady In The Water, o Crash, o Munich e o Jarhead (podem não ser todos de 2006, mas vi-os este ano);
O Superbock SuperRock e o Sudoeste;
Os Tool (2 x's), os Muse, os Daft Punk (finalmente, 10 anos depois...), os Within Temptation;
A notícia da vinda de Dave Matthews Band;
A edição em DVD do Pulse dos Pink Floyd, do Score (concerto comemorativo dos 20 anos de carreira) dos Dream Theater, do Making of do "A Night At The Opera" dos Queen e do "Lover Of Life, Singer Of Songs" de homenagem ao Freddie Mercury;
Os Rhizome (sim, esses também);
Os concertos no Arcaz;
O Pro Evolution Soccer 6;
O futebol do Barcelona durante todo o ano e do Manchester nestes últimos meses;
A selecção que ficou em 4º no Mundial;
As noites no Bairro;
Os novos amigos e o reaproximar de alguns que andavam afastados;
A compra do bilhete para ir, finalmente e depois de algumas tentativas falhadas, a Praga (a viagem em si fica já para o primeiro mês de 2007);
E muitas coisas mais, algumas que não podem ser descritas em palavras...
Por mau que o balanço de 2006 possa ser, estas são as coisas que quero e vou recordar. :)
Saturday, December 30, 2006
2006, em resumo (as coisas boas, que são as que realmente interessam):
Sunday, December 24, 2006
Monday, December 11, 2006
(Re)Living It...
Para que os que não foram possam perceber o que perderam, e os que foram possam reviver um dos melhores momentos da noite.
Sunday, December 10, 2006
Para ouvir e ver!
Ontem fui ver ao Santiago Alquimista os "Led On: The Led Zeppelin Attitude Band". Composta por Paulo Ramos a fazer de Robert Plant, Mário Delgado a fazer de Jimmy Page, Zé Nabo a fazer de John Paul Jones, Alexandre Frazão a fazer de John Bonham e Manuel Paulo a acompanhar nos teclados, a banda consegue capturar totalmente o espírito dos Led Zeppelin (quase que se consegue sentir o LSD no ar :P), para além da mestria técnica dos seus elementos, todos nomes consagrados no mundo da música (Mário Delgado chega a imitar Page, tocando a guitarra com um arco). O menos conhecido será Paulo Ramos, mas que mostrou capaz de atingir mesmo as notas mais difíceis do reportório de Plant... Se tiverem oportunidade e forem fãs de Led Zeppelin (ou até mesmo de rock em geral), não deixem de os ouvir.
Imaginação não falta
Mandaram-me este link, mas não resisto a deixar aqui alguns dos que acho mais geniais, para aqueles que não se queiram dar ao trabalho de ir ver.
Sperms of Endearment
Forrest Hump
Cum And Cummer
Presumed Impotent
You've Got Male
White Men Can't Hump
Schindler's Fist
Free My Willy
I Know Who You Did Last Summer
Die Hard-on
Pornocchio
Miss Cunnilingiality
Ass Wide Shut
The Inside-her
Black Cock Down
When Harry Wet Sally
Batman in Robin
Willie Wanker Up the Chocolate Factory
Breakfast On Tiffany
Jesus Christ: Porno Star
Glad-He-Ate-Her
The End Of Gays
E os meus personal favourites:
Lawrence Of A Labia
Any Given Cumday
The Night Of The Giving Head
ET the Extra Testicle
The Hairy Bitch Project
Thursday, December 07, 2006
Questões de referendo ou A minha breve opinião sobre esta cena do aborto
No dia 11 de Fevereiro de 2007 os Portugueses vão decidir se são ou não a favor da "legalização da interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas" (ou qualquer coisa muito parecida com isto) quando, na realidade, a verdadeira questão que deveriam votar seria se são ou não a favor do facto de "se uma mulher quiser interromper a gravidez até às dez semanas pode fazê-lo num hospital com condiçoes de segurança e higiene ou tem mesmo de fazê-lo numa qualquer mesa de talhante".
Existirá, porventura, alguma mulher que, ao deparar-se com uma gravidez indesejada, pense para si: "Epá, não queria mesmo nada ter este filho... O ideal seria fazer um aborto mas, como tal operação é ilegal em Portugal, não tenho mesmo hipótese senão ter a criança"?
Ou, analisando o outro extremo da situação, haverá alguma mulher a usar o aborto como contraceptivo caso a sua prática se torne legal?
Nenhuma mulher toma uma decisão tão pessoal com base no contexto legal em que o aborto se enquadra. Nenhuma mulher faz depender esta sua decisão da opinião de um governo. A sua consciência é que conta. Sempre.
E isto é um facto, não é uma opinião.
Pessoalmente, sou contra o aborto. Uma criança vive a partir do momento em que as duas células se unem. E matar, seja num beco escuro ou no interior dum útero, é sempre uma atrocidade.
Mas, obviamente, vou votar a favor. Da segunda questão, entenda-se...
Vão, assinem. Por aqueles que precisam.
Porque há quem precise, participem nesta petição. Quatro mil assinaturas valem uma discussão na Assembleia da República... Pode ser que os senhores se mexam lá e decidam alguma coisa de jeito.
Em bruto
“Children Of Men” é claramente um filme com uma mensagem. Ninguém o tenta esconder, pelo contrário. Com a diferença que, ao contrário da maioria, neste filme essa mensagem não está escondida por trás de subtilezas, de enredos complexos. Está mesmo ali, à nossa frente, no evoluir deste argumento baseado num livro de P.D. James, muito bem realizado por Alfonso Cuarón. Podia destacar Clive Owen, Michael Caine ou Juliane Moore pelas suas prestações, Emmanuel Lubezki pela magnífica fotografia que o filme tem ou até mesmo a escolha da banda sonora (com o revisitar de alguns clássicos). Mas prefiro falar da forma bruta e directa como tudo acontece no filme, sem contemplações por quem está a ver. Se é para morrer alguém, então que seja ali mesmo, com toda a sala a ver e a partilhar essa experiência com quem estava ao lado da personagem, a sentir a perda dessa pessoa como se fosse próxima. É uma história simples (e não simplista – sim Andy, esta é para ti :P), que pretende demonstrar como a defesa daquilo em que se acredita não pode ser levada ao extremo, que nenhum dos lados de uma discussão se deve considerar como o detentor da verdade absoluta, correndo o risco de perder a razão.
P.S. - Não é genial este poster?
Truly Unknown
Tenho de começar por admitir que olhava para este “Unknown” com algumas suspeitas. Pela descrição que tinha lido parecia-me ser um filme de terror na onda de um “Saw” ou “Hostel” (não é que não tenha gostado desses, especialmente o “Saw”, mas já se sabe que quando começam a sair filmes semelhantes em série nunca resulta bem). Mas não, está bem longe desse género, sendo um filme de suspense cheio de twists (alguns realmente surpreendentes) e interrogações que vão sendo respondidas aos poucos. Tem um elenco de notáveis secundários, como Joe Pantoliano (“Matrix” e “Memento”), Greg Kinnear ("As Good As It Gets") ou Peter Stormare ("Fargo" e "Armageddon"), superiormente liderado por Jim Caviezel (“The Passion Of The Christ”). Vale a pena ver este filme, que nos vai sempre deixando a sensação que já sabemos tudo, mas que acaba sempre por estar um passo à nossa frente, nunca deixando de nos surpreender com a direcção que toma.
Saturday, December 02, 2006
As regras...
Nos últimos tempos, tem-me incomodado particularmente a falta de neutralidade demonstrada por aqueles que mais deviam tê-la, nomeadamente os meios de comunicação social. Jornais, televisões ou rádios, em lado nenhum se consegue encontrar o distanciamento necessário para que o receptor da informação possa, ele próprio, fazer o julgamento dos factos em causa. Tudo nos surge já apreciado por quem está a passar a informação, de forma a que as pequenas mentes do povo as compreendam da mesma forma que quem já as apreciou, certamente um qualquer iluminado que trabalha numa redacção e que, porque tirou um curso superior de jornalismo ou comunicação social ou o que raio lhe chamaram na faculdade onde estudou, é mais capaz do que eu. Isto apesar dos constantes atropelos à grande língua portuguesa que muitas vezes são dados nesse mesmo texto, atropelos esses que são capaz de arrepiar até o pêlo mais céptico de alguém que nem sequer estudou na área de línguas (tipo eu).
Curiosamente, dei hoje de caras com o texto abaixo que, embora seja escrito por alguém que também não terá uma visão totalmente imparcial, espelha no meu entendimento a postura mais comum nos meios de comunicação social (não só a portuguesa) em relação à questão israelo-árabe.
Ground Rules
Written by Mona Baker
Sunday, 06 August 2006 Source: www.monabaker.com
Rule # 1: In the Middle East, it is always the Arabs that attack first, and it's always Israel who defends itself. This is called "retaliation".
Rule # 2: The Arabs, whether Palestinians or Lebanese, are not allowed to kill Israelis. This is called "terrorism".
Rule # 3: Israel has the right to kill Arab civilians; this is called "self-defense", or these days "collateral damage".
Rule # 4: When Israel kills too many civilians, the Western world calls for restraint. This is called the "reaction of the international community"
Rule # 5: Palestinians and Lebanese do not have the right to capture Israeli military, not even a limited number, not even 1 or 2.
Rule # 6: Israel has the right to capture as many Palestinians as they want (Palestinians: around 10000 to date, 300 of which are children, Lebanese: 1000s to date, being held without trial). There is no limit; there is no need for proof of guilt or trial. All that is needed is the magic word: "terrorism".
Rule # 7: When you say "Hezbollah", always be sure to add "supported by Syria and Iran".
Rule # 8: When you say "Israel", never say "supported by the USA, the UK and other European countries", for people (God forbid) might believe this is not an equal conflict.
Rule # 9: When it comes to Israel, don't mention the words "occupied territories", "UN resolutions", "Geneva conventions". This could distress the audience of Fox.
Rule # 10: Israelis speak better English than Arabs. This is why we let them speak out as much as possible, so that they can explain rules 1 through 9. This is called "neutral journalism".
Rule # 11: If you don't agree with these rules or if you favor the Arab side over the Israeli side, you must be a very dangerous anti-Semite. You may even have to make a public apology if you express your honest opinion (isn't democracy wonderful?).
Um fenómeno da Natureza
Sexta-feira, 1 de Dezembro de 2006. Em Coimbra, ruiu um prédio. Na SIC é entrevistada uma testemunha da situação:
"Pois, eu ia a passar na rua, ouvi um ruído e de repente o prédio desovou!"
Friday, December 01, 2006
Verdade e Consequência...?
Esta é uma das imagens da campanha da RTPN que anda aí pelas ruas do nosso país. Desculpem-me pela má qualidade da imagem mas como não a encontrei em nenhum site, tive de arranjar uma foto tirada da paragem de autocarro aqui perto do trabalho. A campanha segue o tema de "Verdade e Consequência" tendo, para além das imagens em causa, outra em que aparece a imagem de uma chaminé de uma qualquer fábrica a emitir fumo com um glaciar a partir logo abaixo. Se nesse caso me parece bastante óbvia a relação, tenho alguma dificuldade em entender a associação da imagem acima.
Saber qual a consequência nestas duas imagens parece-me fácil mas... Qual é a verdade?
Capturar a essência
Queria começar por dizer que faço parte daqueles que tinham lido o livro de Patrick Süskind e, embora tivesse gostado, não achei fabuloso. E fiquei particularmente curioso quando soube que iam fazer um filme a partir do livro, tentando imaginar como seria possível transformar esta história que vive maioritariamente de cheiros e sensações e que é narrada na terceira pessoa.
Foi então com agrado que constatei que o realizador Tom Tykwer, que já tinha estado por detrás do surpreendente "Run, Lola, Run" (se ainda não viram, devem ver!), conseguiu neste "Das Parfum" capturar a essência do livro, da mesma forma que Grenouille pretende capt... Não, não vou entrar em pormenores da história, há sempre quem não saiba do que se trata e eu também não gosto que me façam o mesmo. Por falar em Grenouille, é de destacar Ben Whishaw, dono de uma expressividade silenciosa perfeitamente de acordo com a personagem de Jean-Baptiste, aqui no seu primeiro papel de destaque. Aliás, nesta co-produção europeia houve o cuidado de misturar actores pouco conhecidos, mesmo a nível de cinema europeu, com estrelas consagradas como Dustin Hoffman ou Alan Rickman.
Mas o que realmente merece destaque neste filme é a forma inteligente como os pormenores importantes do livro foram passados para imagem e o facto de, perante a necessidade óbvia de cortar partes do livro para o adaptar a um formato de 147m, apenas terem sido cortados elementos menos importantes e não essenciais ao enredo, mantendo o filme agradável tanto a quem leu o livro como a quem vai descobrir a história pela primeira vez.
Thursday, November 30, 2006
Coisas
Leva qualquer eu a meu dia
Dá-me paz eu só quero estar bem
Foi só mais um quarto uma cama
No meu sonho era tudo o que eu queria
Quando alguém deixar de viver aqui
Espera que ao voltar seja para ti
Nada vai ser fácil
Nunca foi
Quando alguém deixar de te dar amor
Pensa que há quem viva do teu calor
Hoje é só um dia
E vai voltar amanhã
E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São só coisas
Se uma voz nos diz que é viver em vão
Pra que raio fiz eu esta canção
E se o fim é certo
Eu quero estar cá amanhã
E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós
São coisas
São só coisas
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é bom voltar a dizer
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é bom voltar a dizer
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é bom voltar a dizer
Eu estou quase a viver
(Manuel Cruz)
Monday, November 27, 2006
"Do I look like I give a damn?"
Ele está de volta! Depois de muita polémica à volta da escolha de Daniel Craig, com críticas a torto e a direito ainda antes de ele começar sequer a filmar (tenho de admitir que eu próprio não estava muito convencido), finalmente chegou o novo Bond: "Casino Royale". E começando pelo tema polémico, convém dizer que Craig é convincente, bastante convincente (gostaram do toque?) como Bond. Com uma postura mais crua, mais agressiva que Pierce Brosnan, menos convencida (apetecia-me dizer cocky) que Roger Moore e bem mais convincente que Timothy Dalton (não vou falar de George Lazenby, que é cruelmente apontado como o pior mas apenas fez um filme), Craig está próximo do registo de Sean Connery, tanto em capacidade de interpretação como na imagem de Bond que encarna. Mas o certo é que também ainda ele ainda só fez um filme, por isso é ainda cedo para avançar que é já o melhor Bond desde Connery, ou que é melhor ainda, como já li nalguns textos. Vamos dar-lhe tempo...
Para além disso, também o argumento (trabalhado por Paul Haggis, de "Million Dollar Baby" e "Crash") é bastante superior (o que ajuda o trabalho de Craig) a qualquer um dos interpretados por Brosnan, pois (coincidência?) vem de um dos livros originais de Ian Fleming, neste caso o primeiro (e o único que faltava), aquele que relata a chegada de Bond a agente "double O" e a sua missão de estreia enquanto tal. Temos aqui menos explosões desmedidas, menos milagres feitos por aquele que é suposto ser apenas uma pessoa, no fundo um aproximar à realidade mais patente nos primeiros filmes, sem perder claro o espírito do agente secreto que faz as coisas mais incríveis sem perder a compostura. Basta ver a boa percentagem do filme que é filmada numa mesa de poker e os jogos psicológicos aí feitos para perceber que este não é um filme feito de tanques a percorrer ruas da cidade... Palavra de elogio ainda para a Bondgirl de serviço, Eva Green está óptima como Vesper Lynd (adoro estes nomes das Bondgirls). E para os pequenos momentos que mostram como é que os tiques de Bond aparecem.
Depois de alguns anos a perder o gosto por ver um filme do 007, gosto esse que vinha de há muito tempo (vi-os todos), estou agora ansioso por ver o próximo, esperando que mantenha toda a aura deste "Casino Royale", a profundidade do argumento e que Craig mostre ser, pelo menos, o segundo melhor Bond (tenho uma certa simpatia por Sir Sean Connery).
Wednesday, November 15, 2006
Haverá Óscar?
Eu prevejo pelo menos umas nomeações para "The Departed", em particular nas categorias de interpretação. Se é verdade que o argumento é bom e se é verdade que a realização de Martin Scorsese é consistente e trabalhada (será desta que vem o Óscar?), este é claramente um "filme de actores", com especial destaque para Leonardo DiCaprio (no seu melhor papel até ao momento?), Matt Damon, Jack Nicholson (é impressionante como as suas interpretações são sempre tão próximas umas das outras mas sem perder a genialidade), Mark Wahlberg (num grande papel, com diálogos de mestre que me lembram diálogos com alguns amigos), Martin Sheen e Alec Baldwin (que me surpreendeu). Uma palavra ainda para os belos e expressivos olhos de Vera Farmiga, que vi pela primeira vez num papel de destaque e que justifica a atribuição do mesmo.
O filme retrata a "guerra" entre a polícia de Boston (dirigida por Sheen) e um grupo de mafiosos irlandeses (dirigidos por Nicholson), e fá-lo de uma forma crua, sem rodeios, assim muito "in your face", que poderá incomodar alguns ou passar ao lado de outros (na fila atrás da minha estava um grupo que passou o filme todo a rir, o que atendendo ao tema...), incluindo todos os jogos de poder entre as duas partes, entre estas e a "concorrência" (outros grupos mafiosos por um lado e outras agências como o FBI por outro) ou agentes infiltrados. Um filme a ver.
Tuesday, November 14, 2006
Monday, November 13, 2006
Ontem, hoje e amanhã...
Não, não é uma montagem...
Juro!! Juro que não é montagem!!
Sim, é mesmo ele...
Sim, está mesmo com uma t-shirt dos Nirvana, o que só o vem engrandecer ainda mais...
Sim, tocou o "Como o macaco gosta de banana, eu gosto de ti"...
Estive ontem na Arruda dos Vinhos, na 9ª Festa da Vinha e do Vinho, e tive (finalmente, tantos anos depois) a oportunidade de o ouvir. E ele é grande! Confirma-se, o mito está vivo!
Numa sucessão de êxitos, cantados entusiasmadamente por um público vibrante e conhecedor, José Cid (e a sua banda da qual faz parte o também mítico Mike Seargent) animou a noite (sintam o entusiasmo na foto aqui ao lado) e demonstrou que está de volta aos grande momentos. Um concerto que todos devem ver e ouvir!!
Monday, November 06, 2006
Parabéns
- Pelos 35 títulos conquistados neste periodo;
- Por aquela que foi votada como a mais emocionante de todas as finais da Liga dos Campeões, um dos jogos mais inesquecíveis que vi;
- Pelo Rooney e a sua entrega, pelo Cristiano Ronaldo e a sua magia, pelo Scholes e o seu pontapé, pelo Rio Ferdinand e a sua classe, pelo Solskjaer e o seu oportunismo, pelo Giggs e o seu repentismo, pelo Schmeichel e a sua elasticidade, pelo Roy Keane e a sua alma, pelo Beckham e os seus cruzamentos, pelo Andy Cole e o Dwight Yorke (sempre juntos), pelo Gary Neville, pelo Dennis Irwin, pelo Paul Ince, pelo Kanchelskis, pelo Sheringham, pelo Steve Bruce, pelo Gary Pallister, pelo ....
- E, acima de tudo, obrigado pelo "Rei" Cantona!
Tuesday, October 31, 2006
Friday, October 27, 2006
Tuesday, October 24, 2006
Para a Raquel
Bliss
Everything about you is how I wanna be
Your freedom comes naturally
Everything about you resonates happiness
Now I won't settle for less
Give me all the peace and joy in your mind
Everything about you pains my envying
Your soul can't hate anything
Everything about you is so easy to love
They're watching you from above
Give me all the peace and joy in your mind
I want the peace and joy in your mind
Give me the peace and joy in your mind
Everything about you resonates happiness
Now I won't settle for less
Give me all the peace and joy in your mind
I want the peace and joy in your mind
Give me the peace and joy in your mind
(Muse)
Wednesday, October 18, 2006
Sunday, October 15, 2006
Porque quando há que dizer bem, diz-se bem ou Hail to the (portuguese) police
Há histórias que têm de ser contadas. E esta é uma delas.
Madrugada de Sexta para Sábado - uma noite tipicamente movimentada cá no bairro. Cinco e meia da manhã.
Dormia que nem uma pedra quando fui acordado pela campaínha da porta. Talvez um imbecial qualquer sem nada mais divertido para fazer do que campaínhar (verbo muito usado na meninice mas que mais tarde perde misteriosamente a piada). Não! Decididamente, isto era outra coisa. Ouviam-se bips e uma voz abafada a sair dum walkie-talkie. Obviamente, levantei-me.
- Quem é?
- Polícia!
Polícia? A esta hora? Alguma coisa aconteceu...
Nesta altura as possibilidades em aberto eram tantas que me lembro de nem conseguir pensar em nada. Só abri a porta. Era mesmo um polícia.
- Senhor Bruno Pinheiro?
- Sim?
- O senhor tem um Honda Civic?
- Tenho, sim...
- Estacionou o carro na Calçada da Glória? Em cima do passeio?
Nos breves décimos de segundo entre esta pergunta e a minha resposta consegui pensar em milhentos cenários. Partiram-me um vidro. Assaltaram-me o carro. Vandalizaram-me o carro. Pegaram-lhe fogo. Sei lá que mais é que pensei... Mas limitei-me só a responder...
- Sim, estacionei.
- Pois, então eu se fosse a si ia até lá. É que o senhor deixou o carro destrancado e os vidros completamente abertos. Naquele sítio não é boa ideia.
Irreal. Demasiado irreal.
- Obrigado! Obrigado pela informação.
Foi a única coisa que consegui dizer antes de ver o polícia começar a descer as escadas do prédio.
E pronto. Foi isto.
Escusado será dizer que me vesti e fui trancar o carro. Ainda tinha umas tantas coisas de algum valor na mala e não me apeteceu arriscar.
Mas o importante a reter disto é que houve um polícia que viu um carro de vidros abertos e se deu ao trabalho de saber de quem era e onde morava. E isto é reconfortante saber, ainda para mais tendo em conta que o carro estava mal estacionado (para todos os efeitos é proibido estacionar sobre passeios). Aqui temos um polícia que podia não ter feito nada (ou se fosse mauzinho até multava o carro por estacionamento indevido) mas que, em vez disso, decidiu fazer algo proactivo.
Se não estivesse com tanto sono juro que tinha visto o nome dele e, no dia seguinte, ia à esquadra entregar uma cartinha elogiosa.
Outra a coisa a reter foi a sorte danada que tive. Ninguém entrar num carro escancarado durante quase nove horas, à noite, na Calçada da Glória, é obra. É que, para quem não conhece o sítio, é quase a mesma coisa que cortar um dedo com uma faca e a seguir mergulhar numa piscina de tubarões...
Saturday, October 14, 2006
Wednesday, October 11, 2006
Já repararam...
... Que há flocos de cereias que afundam no leite e outros que se mantêm à superfície?
Os Chocapic, por exemplo, não afundam... Estamos sempre a vê-los!
Já os Clusters, só se dá por eles quando se bebe o leite. Todinhos lá no fundo!
Curiosidades desta vida...
Monday, October 09, 2006
Assim Como
Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade,
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada.
Assim a mesma dita realidade existe, não o ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos, infância da doença.
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença.
Alberto Caeiro
Friday, October 06, 2006
Thursday, October 05, 2006
Friday, September 29, 2006
"I met this very nice lady, and her name's Story(...)"
O meu "contador de histórias" favorito sempre foi Steven Spielberg. Dos mais unanimemente aceites ("E.T. - The Extra-Terrestrial", "Schindler's List", "Saving Private Ryan") aos mais criticados ("A.I. - Artificial Inteligence", "War Of The Worlds", "Munich"), Spielberg sempre teve o condão de pegar numa boa história e transpô-la para cinema como mais ninguém.
No entanto, de há uns anos para cá, e em particular desde "Signs", que reconheço em M. Night Shyamalan um talento “diferente”. Shyamalan pretende fazer passar uma mensagem em cada filme seu. Para esse efeito, cria ele próprio toda uma história complexa, com múltiplas camadas de interpretação, de forma a que a sua mensagem passe, quer os espectadores se dêem ao trabalho de a tentar entender ou não.
Embora, para mim, o expoente máximo dessa forma de realizar seja “Signs”, este “Lady In The Water” não lhe fica muito atrás. Partindo de um conto de embalar que Shyamalan inventou para as filhas, “Lady (…)” é uma história aparentemente simples mas lindíssima, cheia de intencionalidade, desde os pequenos detalhes até à mensagem final. Para além dos momentos intensos (uma marca nos seus filmes), temos momentos de uma beleza rara, para a qual também contribui uma excelente e tocante banda sonora de James Newton Howard. Destaque ainda para as interpretações, neste caso de Paul Giamatti (cada vez mais a afirmar-se), Bryce Dallas Howard e do próprio M. Night Shyamalan, que pela primeira vez atribui a si mesmo um papel com maior presença ao longo do filme.
Quanto à história em si, consiste numa "narf" (Bryce Dallas Howard), de seu nome Story (mais um pormenor genial de Shyamalan), que vem ao nosso mundo para mudar a vida de alguém e que para isso é ajudada por Cleveland (Paul Giamatti), e depois de o fazer tem de regressar ao seu mundo, tarefa complicada pela presença de um animal aterrador que a tenta impedir. Não entro em mais pormenores da história nem das interpretações a que pode estar sujeita porque devem ver primeiro o filme, com a mente totalmente aberta, sem uma pré-definição de como a interpretar. Se depois de o ver quiserem falar sobre isso, óptimo que eu estou mortinho por isso... :)
P.S. - Tentem chegar a tempo ao filme, não percam a animação do genérico. Não só é importante para a história mas também pelo simbolismo de ser tão simples.
Friday, September 22, 2006
Sunday, September 17, 2006
Where Is My Mind
Ooooooh - STOP!
Ooooooh [4x]
With your feet in the air and your head on the ground (Ooooooh)
Try this trick and spin it, yeah (Ooooooh)
Your head will collapse (Ooooooh)
But there's nothing in it, and you'll ask yourself
Where is my mind [3x]
Way out in the water
See it swimmin'
I was swimmin' in the Carribean (Ooooooh)
Animals were hiding behind the rocks (Ooooooh)
Except the little fish (Ooooooh)
But they told me, he swears, tryin' to talk to me - to me - to me
Where is my mind [3x]
Way out in the water
See it swimmin' ?
With your feet in the air and your head on the ground (Ooooooh)
Try this trick and spin it, yeah (Ooooooh)
Your head will collapse (Ooooooh)
If there's nothing in it, and you'll ask yourself
Where is my mind [3x]
Way out in the water
See it swimmin' ?
(Ooooooh)
With your feet in the air and your head on the ground (Ooooooh)
Try this trick and spin it, yeah
(Ooooooh) [4x]
(Frank Black)
Friday, September 15, 2006
LuzMá
Não sei se já ouviram falar do projecto LuzBoa. Basicamente é um projecto que tem como objectivo dotar certas zonas emblemáticas da cidade de Lisboa de nova iluminação mais original.
Ora, isto é tudo muito bonito mas eu não vejo o que é que raio colocar lâmpadas vermelhas em candeeiros tem de apropriado! Isso mesmo! Leram bem! Vermelhas!
Pois é... Para quem ainda não viu, os candeeiros situados na Rua que desce do Príncipe Real até ao Largo Camões (rua essa que muda de nome tantas vezes que não me apetece dizê-los) estão todos dotados de lâmpadas vermelhas...
Clubismos à parte, é uma grande merda! A iluminação é francamente pior (a última vez que passei lá à noite por pouco não atropelei dois peões a atravessar em passadeiras) e existe agora um ambiente muito "bairro de putas" que, por muito que quem visite ache graça, para quem lá vive não tem piadinha mesmo nenhuma... Qual será a parte de "o objectivo principal das lâmpadas é iluminarem" que eles não perceberam?
Acho piada a estes projectos intelectualóides e mais piada ainda a quem os aprova. Se metessem mas era as lâmpadas vermelhas num sítio escuro que eu cá sei!
"já que só se fala em futebol"
Já que só se fala no Sporting, ou no Barcelona etc... (em Espanha tb prefiro o Real Madrid), acho importante deixar aqui o meu apoio ao Benfica assim pelo menos vai variando... somos 3 parrots e por incrível que pareça estou em minoria... portanto esta fica para os leitores benfiquistas:
FORÇA BENFICA!
Wednesday, September 13, 2006
Só para terminar o pensamento anterior
Peço desculpa a quem não gosta de futebol, mas só soube desta notícia agora e penso que é o melhor exemplo para demonstrar a imagem que queria passar no post anterior.
Depois de 107 anos sem qualquer referência publicitária nos equipamentos da equipa de futebol, o Barcelona estreou ontem a seguinte camisola:
Anunciada há poucos dias pelo presidente Joan Laporta na sequência da política "Barcelona: Més que un club" (em português: "Mais que um clube"), adoptada desde a sua eleição, a parceria entre as duas instituições tem contornos curiosos. Para além de, pela primeira vez, usar camisolas com inscrições, o Barcelona ainda vai contribuir para os programas de apoio a crianças da UNICEF com, pelo menos, 1,5 milhões de euros por cada um dos próximos 5 anos.
Tuesday, September 12, 2006
É por isto que vale a pena
Sou um grande admirador de futebol, como podem confirmar aqueles que me conhecem. Acima de tudo, pelo espectáculo, pelo desporto. Por isso, e apesar de este não ser um blog de futebol, não posso deixar aqui de contar duas histórias deste fim-de-semana.
Cazorla, de 21 anos, passou os últimos 3 anos a jogar no Villareal, um clube de uma pequena localidade com um estádio onde cabem praticamente todos os seus habitantes. Ajudou o Villareal a conquistar (pela primeira vez na sua história) um lugar na Liga dos Campeões e chegou mesmo a representar o "Villa" na competição, mas este ano acharam que não servia. Foi contratado pelo Huelva, acabadinho de subir à primeira divisão. E foi este fim-de-semana que as duas equipas se encontraram em Villareal, com o golo da vitória do Huelva a ser marcado por Cazorla e, admirem-se, a ser aplaudido por um público da casa que admira o futebol quase mais do que a própria equipa, e respeita aqueles que sempre deram tudo ao serviço do seu clube.
Jimmy Floyd Hasselbaink (que jogou no Campomaiorense e no Boavista) esteve 4 anos ao serviço do Chelsea (numa fase pré-Abramovich, em que o clube não ganhava nada). Ajudou o Chelsea a consolidar-se entre os primeiros da Premier League e a atingir uma final da Taça. Agora ao serviço do Charlton, marcou sábado ao Chelsea o golo que era, na altura, do empate a uma bola. Sem festejar, limitou-se a "pedir desculpa" (por gestos) pela desfeita aos adeptos do clube que mais anos representou e recebeu destes um aplauso sentido. Podem ver as imagens aqui.
Tudo a ver com "Casos Mateus", "Apitos Dourados" e afins, não é?....
Saturday, September 09, 2006
Pormenor irrelevante
Ouvi há pouco na televisão Tinoco de Faria (presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica) proferir exactamente as seguintes palavras:
- Ninguém do Benfica, de uma forma sistemática, tentou deturpar a verdade desportiva!
Depreendo portanto que tal não aconteceu de uma forma sistemática... Talvez apenas de uma forma ocasional, portanto?
Achei piada que nenhum dos jornalistas à volta o tivesse confrontado com isto... Enfim... Pormenores...
Friday, September 08, 2006
Em Dezembro, no Casino Lisboa!
E a estreia é logo no meu aniversário! Alguém alinha?
(mais pormenores aqui)
Wednesday, September 06, 2006
Um dia (muito) feliz...
Faz hoje um ano que comecei a puxar pelo meu lado imaginativo. Empurrado pelo crescente movimento bloguista em Portugal, decidi fundar um tal de "The Live Parrot". A dada altura, principalmente por haver uma coincidência nas perspectivas e no pensamento, mas também (há que ser honesto) como forma de aumentar o movimento do blog e tirar a pressão criativa apenas de cima de mim, decidi convidar duas pessoas muito especiais para se juntarem à equipa (que era de um, até esse dia).
Por isso, e mais do que dar os parabéns a um projecto que começou por ser meu (o que seria muito egocêntrico), quero aproveitar esta data para deixar um abraço muito especial ao bU e à whatever, que mais do que colegas de escrita, são amigos para a vida (auto-rádios à parte), mesmo que as circunstâncias da mesma nos venham a afastar a dada altura (espero que não aconteça).
Mesmo se pudesse escolher de novo, não seriam outros os papagaios a acompanhar-me nesta gaiola.
Tuesday, September 05, 2006
Monday, September 04, 2006
Au!!!
Não posso deixar de contar isto...
Para os mais distraídos, eu moro no Bairro Alto. Bairro esse que adoptou (e bem) há poucos anos atrás uma política de trânsito condicionado no seu interior. Assim sendo, as entradas e saídas são controladas através de um sistema que consiste numa espécie de cilindro com cerca de meio metro de altura que, quando accionado por um aparelhómetro em tudo semelhante a uma via verde, desce para o interior de uma cavidade, ficando ao nível da estrada e permitindo assim que os carros passem.
Ora, lá vinha eu hoje a descer a Rua S. Pedro de Alcântara, quando viro à direita preparando-me para ultrapassar o dito acesso que permite entrar na Travessa da Queimada.
Logo a seguir à curva, aquilo que aconteceu foi muito rápido...
- Páro o carro (como de costume) imediatamente antes do cilindro de acesso;
- Constato que está um puto completamente descontraído, montado numa bicicleta, de costas para mim e com o seu peso completamente apoiado na perna direita que, por sua vez, está completamente apoiada no dito cilindro;
- Tenho ainda tempo de pensar "Olha... Já foste...";
- Vejo o puto a cair desamparado para a direita quando o cilindro desce;
- ... Apenas para o ver embater contra um outro puto que estava também de bicicleta ao seu lado direito e que, sem ter tempo de transformar a sua perna direita num apoio, caiu redondo no chão...
Ainda saio do carro, e tal... Ninguém se magoou... Ok... Só umas esfoladelas... "Epá, não deviam estar aí...", "Pois não... Desculpe lá..."
Lindo!
Os putos ainda me pediam desculpa...
Hilariante!
Garanto que contado não tem um décimo da piada...
Putos...
Obrigatório!!
Tinha comprado, vi ontem.
É impressionante como um concerto pode, ao mesmo tempo, levar-nos ao êxtase e à depressão, lembrar-nos onde estamos e levar-nos bem longe, lembrar-nos o passado e fazer-nos imaginar o futuro...
Por favor, voltem a montar um espectáculo assim!
Por favor, passem por Portugal!
Por favor! Nem que seja bem caro... Eu pago!
P.S. - E já agora, se puderem fazer as pazes com o Roger Waters, ele que venha também.
Sunday, September 03, 2006
Hail to the (norwegian) police!
Embora com 3 dias de atraso, quero aqui deixar a nota de que foram finalmente encontrados os quadros roubados de Edvard Munch, o mais famoso pintor norueguês. Na passada quinta-feira, dois anos depois do roubo, a polícia conseguiu recuperar os quadros praticamente sem qualquer dano. Entre as obras recuperadas, encontra-se a minha pintura preferida: “O Grito” (representado abaixo), pelo que já posso novamente planear a minha visita ao museu Munch em Oslo.
Coincidência? Don't think so...
Até hoje, "apenas" por duas vezes me roubaram o auto-rádio...
Ontem, perdido nos meus pensamentos, apercebi-me que, se a primeira foi na Calçada da Glória, enquanto estava alegremente em casa do bU, a segunda vez foi algures na Costa do Castelo, enquanto bebia um café com a whatever...
Quero então saber quem é a pessoa que está feita com os meus colegas papagaios no sentido de eles me distrairem enquanto me levam auto-rádios!
Thursday, August 31, 2006
Onde é que isto vai parar...?
No jornal "Público" de hoje vem uma pequena notícia sobre um incidente no Aeroporto JFK, em New York. Um arquitecto de origem iraquiana, residente em NY há vários anos e que participa em vários movimentos de restabelecimento do Iraque, ia apanhar um avião para a Califórnia quando foi interpelado por dois agentes que lhe indicaram que a t-shirt que envergava estava a gerar algum desconforto.
A frase "We Will Not Be Silent" (na t-shirt em inglês e árabe) vem de um movimento de resistência estudantil na Alemanha Nazi chamado "A Rosa Branca". É uma declaração de intenções que procura inspirar actos de resistência e dissidência contra um governo corrupto que abusa do seu poder e ignora a lei. Foi adoptada pelo movimento "Artist Against the War", à qual se juntou Raed Jarrar, e em nome do qual envergava a t-shirt naquele dia.
Podem ler uma descrição completa da situação aqui, mas para aqueles que preferirem uma versão resumida, posso adiantar que lhe foram ditas pérolas como:
"Usar essa t-shirt num aeroporto é como entrar num banco com uma t-shirt a dizer Sou um assaltante".
Ou, quando a colaboradora da companhia aérea se ofereceu para ir buscar uma t-shirt (típica) a dizer I (heart) New York, um dos agentes disse: "Também não lhe vamos pedir que vá de um extremo ao outro".(?!?!?!)
Finalmente, quando disse que era o seu direito constitucional exprimir-se daquela forma, foi confrontado com a afirmação que: "As pessoas aqui nos EU não entendem estas questões sobre direitos constitucionais".
Neste momento, não consigo dizer mais nada sobre o assunto e deixo espaço aos vossos comentários.
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Decerto já terá acontecido a todos: acordar em cima da hora para ir trabalhar, não ter tempo nem para tomar banho nem para comer e sair de casa ainda a abotoar-se...
Aconteceu-me hoje... E é uma merda... Um gajo parece que nunca chega a acordar...
Wednesday, August 30, 2006
Aviso
Se têm paredes rugosas em casa (do género com tinta de areia) pensem duas vezes antes de se decidirem a pintá-las. Percam o amor a uns quantos Euritos e contratem um profissional experimentado. É que eu já vou na quarta de mão e aquilo ainda está com aspecto de que precisava de mais uma...
Friday, August 25, 2006
Roleta Russa
Depois de uma experiência falhada com "Swept Away" (o filme parecia feito para agradar e dar um papel principal a Madonna, com quem vive), Guy Ritchie voltou no ano passado ao estilo que lhe deu fama com "Revolver". Apenas agora tive oportunidade de ver este filme de 2005, e só posso lamentar ter deixado passar tanto tempo. "Revolver" é, no meu entender, o seu melhor filme até ao momento, ultrapassando "Snatch" e "Lock, stock and two smoking barrels". Com uma interpretação MAGISTRAL do actor-fetiche de Ritchie, Jason Statham (ver atentamente a cena no elevador, próxima do final do filme), e um argumento cheio de reviravoltas, são 115m feitos de interrogações constantes no espectador, sobre o que se está a passar e quem são verdadeiramente as personagens. É certo que não é um filme de David Lynch, mas também vão existir "n" interpretações diferentes para o final.
Realce ainda para uma cena em particular, passada no casino de Lord John, com uma jovem que é, no mínimo... Interessante. Ao que pude apurar, a dita jovem chama-se Jasmine Lennard e não precisou de dizer nada na sua cena de 2m (e não, não aparece nua) para causar forte impacto em quem estava a ver o filme, nomeadamente no sexo masculino... A mesma jovem causou também impacto na estreia do filme, stealing the spotlight from Madonna, segundo os jornais ingleses. O motivo? Ver fotos em baixo (a primeira foi tirada na dita estreia do filme).
LOL !
A expressão "LOL" e outras similares ("LOLADA", "ROTFL", "ROTFLMAO", etc.) estão já de tal forma enraízadas na nossa cultura que não vale a pena falar mais sobre elas. Já todos, pelo menos uma vez, as usámos em diálogos da treta no MSN, IRC ou outros chats que tais... Pronto... Já é um facto completamente assimilado e consigo viver com isso...
Agora o que me preocupa é o crescente número de pessoas a utilizar ORALMENTE estas expressões... Conseguem imaginar dois gajos com caras sisudas a falarem um com o outro e, de quando em vez, saírem-se com um "LOL"? É bom que consigam porque eles andam aí e são cada vez mais...
Epá, gente... Se têm realmente vontade de rir, RIAM-SE A SÉRIO, ok? E deixem os "LOLs" para os chats!
Se a minha geração já é supostamente fria em termos de sentimentos (é o que dizem os especialistas), esta próxima geração ainda há-de ser pior. Os gajos já nem vão rir nem chorar...
Quando receberem uma má notícia vão limitar-se a dizer "dois pontos e abrir parêntesis"...
Cool Slevin
Com um elenco de luxo, feito de nomes como Josh Hartnett, Bruce Willis, Morgan Freeman, Sir Ben Kingsley, Lucy Liu (é impossível não gostar da personagem dela) e Stanley Tucci, Lucky Number Slevin é um bom filme, com um argumento forte recheado de momentos de humor. E se os nomes no genérico já prometiam, as interpretações em si não ficam atrás, com os trejeitos de Kingsley, a impassibilidade de Hartnett e a pose de Willis a destacar-se. A quem ainda não viu, chamo a atenção para os papéis de parede ao longo de todo o filme. Pena foi que, pelo menos no meu caso, a história se tenha tornado previsível a partir dos 30m. Em todo o caso, é um filme a ver, sendo uma espécie de mistura entre um filme de Tarantino e um filme de Guy Ritchie.
Partida, largada, fugida!
Serve este singelo post (já que a falta de imaginação impera) para assinalar o começo de mais uma Primeira Liga ou Liga BWin ou Campeonato da Primeira Divisão ou lá como raio decidiram chamar-lhe este ano...
O The Live Parrot faz votos para que seja uma competição saudável... E que ganhe o melhor... Ou pelo menos o menos mau...
Sunday, August 20, 2006
Tuesday, August 15, 2006
Friday, July 21, 2006
It's educational
A mesma atitude de sempre... Sem grandes (ou pequenos) diálogos...
A mesma música de sempre... Diferente, única, intensa...
A mesma Kim Deal de sempre... Completamente fora...
O mesmo Frank Black de sempre... Gutural, distante, genial...
Pixies... Sempre iguais a si próprios e a nada mais...
E nada mais foi igual desde então...
Thursday, July 20, 2006
Piada seca inventada há poucos minutos atrás...
Vives em Espanha e combinas ir beber um café com o teu amigo Paul, que é de Londres mas que está está a passar uns dias na tua cidade.
À última hora ele telefona-te e diz-te que não vai dar para ir...
Isso é o quê?
El Corte Inglês !
(Peço desculpa... Não consegui evitar colocar isto aqui...)
Tuesday, July 18, 2006
Sunday, July 16, 2006
Wednesday, July 12, 2006
Wish You Were (still) Here
Não podia deixar passar sem uma nota no blog o falecimento de Roger Keith Barrett (1946-2006) ou, como era conhecido, Syd Barrett, que foi, juntamente com o seu vizinho de infância Roger Waters, um dos membros fundadores dos Pink Floyd.
Barrett participou na composição de 10 das 11 músicas do primeiro álbum (e primeiro sucesso) dos Pink Floyd, de seu nome The Piper At The Gates Of Dawn (cujo título vem de um dos capítulos de um dos livros preferidos de Barrett, The Wind In The Willows). Um lançamento que foi um sucesso imediato, para uma banda que já tinha uma enorme corrente de admiradores na “swinging London” dos anos 60. gerada pelos lançamentos antecipados dos singles Arnold Layne e See Emily Play que cativaram, entre outros, Pete Townshend, Paul McCartney, Eric Clapton e até o ainda desconhecido David Bowie a serem “clientes habituais” do clube UFO, onde os PF actuavam regularmente, num misto de música alucinada e efeitos de luz psicadélicos.
Numa época em que tudo era permitido, Syd Barrett inovou na forma como tocava guitarra, percorrendo os trastes com o seu isqueiro num movimento que se generalizou entretanto, mas a sua estabilidade emocional sucumbiu ao uso excessivo de LSD, entrando no que se poderá chamar uma borderline madness em que, sem nunca ser possível diagnosticar-lhe qualquer doença neurológica, os momentos de sanidade mental rareavam, e em palco chegava a passar concertos inteiros sem mudar de nota. Afastado pelo resto da banda (não sem ter ainda composto uma música - Jugband Blues - para o segundo álbum, A Saucerful Of Secrets) por ser incomportável manter alguém que chegava a não aparecer em concertos, Barrett lançou ainda dois álbuns a solo (The Madcap Laughs e Barrett), que só vieram fortalecer a sua imagem de génio louco.
Desapareceu de cena durante os últimos 34 anos, perdido entre hospitais psiquiátricos e um retiro no campo, mas ficará sempre famosa a sua aparição-surpresa no estúdio onde era gravado o nono (!!) álbum dos Floyd (Wish You Were Here), curiosamente quando estava a ser trabalhada uma música que lhe era dedicada (numa mistura de admiração e ressentimento) a famosa Shine On You Crazy Diamond.
Monday, July 10, 2006
E pronto... Acabou...
Findo este Mundial, sinto aquela necessidade compulsiva de comentá-lo (ou não fosse eu Português)...
4ª lugar
Antes de mais, quero deixar bem claro que me sinto orgulhoso deste 4º lugar. Para uma nação com dez milhões de habitantes e com parcas condições para a prática deste desporto, sabe bem estar entre a elite mundial da modalidade. O balanço é, portanto, quanto a mim, bastante positivo. É claro que estou triste por sentir que poderíamos ter ido mais além mas, se me dissessem antes do torneio começar que iríamos jogar no dia 8 de Julho, tenho a certeza que iria ficar em êxtase (com direito a noite de copos)...
Mas, como já alguém disse, este Mundial há-de ficar para sempre na nossa memória como o Mundial que poderíamos ter ganho...
Scolari
Ao contrário da maior parte das opiniões que tenho ouvido, não sou um grande fã deste brasileiro. Reconheço-lhe méritos imensos a nível da preparação psicológica e mentalidade de grupo mas, em quase tudo o resto, falhou redondamente. Se por um lado, neste tipo de torneios, os aspectos psicológicos são fundamentais (nenhum jogador vai aprender aspectos técnicos para a selecção), o saber escalar um onze, saber ler jogos ou fazer substituições acertadas são igualmente aspectos cruciais.
Se por um lado, desde que vejo futebol, não me lembro de ver uma Selecção Portugesa tão unida e com tanto espírito de grupo, também não me lembro de ver uma Selecção Portuguesa com tanta estrelinha, não tendo feito um único jogo que me “enchesse o olho”.
E aquela insistência no Pauleta... Porquê?
Portugal vs Angola
Contra uma das piores selecções deste Mundial, Portugal jogou qb. Após o golo madrugador limitou-se a gerir o resultado (não sem ter apanhado um valente susto perto do final que nos poderia ter custado o empate).
Portugal vs Irão
Um dos nossos melhores jogos contra uma selecção que não é nenhum bicho papão. Boa exibição e vitória incontestável.
Portugal vs México
Exibição sofrível. Dois golos madrugadores ajudaram a criar a ilusão de que se tratou de um jogo fácil. Na segunda parte os Mexicanos (com menos um jogador em campo) mandaram no jogo e falharam pelo menos três golos na cara do Ricardo.
Portugal vs Holanda
Boa primeira parte de Portugal. Na segunda parte apenas defendemos (o que é compreensível dadas as circunstâncias). Tenho a certeza de que se aquela bola do Cocu entra já não haveria pulmão para recuperar...
E tivémos ainda sorte no facto da Holanda ter um treinador chamado Van Basten que, felizmente, tem tanto de bom treinador como teve de mau ponta de lança. Expliquem-me porque é que uma equipa em superioridade numérica, com dois extremos fabulosos (Robben e Van Persie) opta por fazer chuveirinho a partir da zona intermediária durante toda a segunda parte! E, como se não bastasse, opta por este estilo de jogo com o Van Nistelrooij no banco! Vá lá um gajo perceber...
Claramente mais demérito dos Holandeses do que mérito nosso...
Portugal vs Inglaterra
Jogo muito fechado, muito poucas (ou nenhumas) oportunidades de golo, equipas muito encaixadas uma na outra e tudo muito equilibrado... Pelos menos até à expulsão do Rooney. A partir daí portugal instalou-se no meio campo adversário e mostrou ao mundo como se faz um carrocel com a bola a ir do flanco esquerdo do ataque até ao flanco oposto (e vice-versa) mas passando sempre pelos trincos ou pelos centrais no meio do processo... Tudo isto sem um remate perigoso ou um desequilíbrio... Vazio total... Valeu-nos a azelhice do Eriksson (tirar o homem mais criativo e que podia causar mais desequilíbrios no meio campo – Joe Cole – quando ficou reduzido a dez homens foi de mestre)...
E valeu-nos, claro, o grande Ricardo!
Portugal vs França
Para mim não há dúvidas. Foi mesmo penalti sobre Henry e não foi mesmo penalti sobre o Cristiano Ronaldo.
Era difícil fazer melhor. Com um Pauleta e um Deco ausentes do jogo, um Figo esforçado mas completamente nas lonas, um Cristiano Ronaldo também esforçado mas inconsequente, restou-nos um Maniche que, sozinho, nunca conseguiu impôr-se a esta (ainda) grande equipa Francesa.
Mais uma vez, Scolari devia ter mexido na equipa mais cedo e a solução penso que não passava pelo Postiga...
Um super meio campo Francês liderado por um super Zidane (ninguém lhe tirava a bola) afundou, quanto a mim, justamente uma equipa Portuguesa que, a perder desde cedo, nunca mostrou argumentos para disputar a final.
Portugal vs Alemanha
Talvez o melhor jogo de Portugal neste Mundial (para provar que o que nos inibe não são os adversários mas a pressão das grandes decisões). A sorte não quis nada connosco pois ainda com o resultado em 0-0, falhámos duas ou três excelentes ocasiões de golo.
Jogadores que mereciam mais
Ricardo – Só falhou quando ninguém podia levar a mal: no primeiro golo da Alemanha. De resto, um Mundial irrepreensível recheado de boas intervenções e com entrada directa no Livro de Ouro dos Mundiais: primeiro guarda-redes a defender três grandes penalidades numa série de cinco.
Ricardo Carvalho – Grande torneio! A provar que é um dos melhores centrais da actualidade. A título de curiosidade refira-se que o momento em que deixei de acreditar que íamos ser campeões do mundo foi o momento em que o Ricardo Carvalho viu o cartão amarelo contra a França.
Fernando Meira – Surpreendeu-me bastante. Seguríssimo. Nunca comprometeu (que é o que se pede a um central).
Miguel – Seguro a defender e acutilante a atacar. Um dos melhores Portugueses no torneio.
Maniche – Enorme! Pressiona, corre o campo todo, ataca, defende, joga e faz jogar. E é o único português com o culto de chutar fora da área (e como o faz bem).
Figo – A classe do costume, cada vez mais esbatida por uma falta de força cada vez mais notória... Começou o torneio em grande e foi descendo gradualmente... Mas nunca desiludiu e acabou a carreira na Selecção da forma mais emblemática possível: um centro teleguiado “à Figo” para a cabeça do Nuno Gomes.
Jogadores que mais valia terem visto o Mundial na SporTV
Costinha – O que raio foi aquilo contra a Holanda? Mas este gajo é parvo ou quê?
Deco – A um jogador com esta classe pede-se mais do que um golo de antologia frente a uma equipa do Médio Oriente. E aquele lance contra a Holanda podia ter deitado tudo a perder...
Pauleta – Porque é que eu tinha a sensação que estávamos sempre a jogar com dez jogadores quando ele estava em campo?
Itália
Foram passando, passando, passando (a maior parte das vezes sem saber como) até que... "Olha...! Ganhámos isto!"
Zidane
Para mim, a par do Figo, o melhor jogador pós-Maradona. Não vou ficar com má impressão dele devido àquele lance da final porque, felizmente, acompanhei a sua carreira e sei que não foi a dar cabeçadas em adversários que ganhou fama. Vou ficar com a impressão de que era um jogador fantástico que não levava desaforos para casa e que cegava quando era insultado.
Sunday, July 09, 2006
King exibe os melhores do ano
Para quem gosta de cinema e quer rever, ou ver algum filme que na altura tenha perdido, aqui está mais uma chance.
Tuesday, July 04, 2006
A seguir: Figueira da Foz
Pois é... Uns diazinhos na Figueira vêm a calhar. E aproveito para dar continuidade à superstição deste Mundial: ainda não vi um jogo no mesmo sítio. A saber:
- Portugal vs Angola em Siena (Itália);
- Portugal vs Irão em Odivelas;
- Portugal vs México em Lisboa;
- Portugal vs Holanda em Sintra;
- Portugal vs Inglaterra na Parede.
Wednesday, June 28, 2006
O futuro
Talvez tenha sido o facto de ver os 3 parrots reunidos na mesma sala (coisa que já não acontecia há mais de um mês) a fazer com que a minha vontade de escrever regressasse (não, não está mal escrito)... Ou talvez tenha sido o facto do mundial ter feito um interregno de 2 dias... O que importa é que aqui estou novamente, cheio de vontade de partilhar coisas com o mundo... Esta que me mandaram ontem, merece mesmo ser vista... Ora atentem.
Sim, ainda aqui escrevo...
Uns (poucos) dias depois do meu último post, eis-me de volta. Vejo-me nesta altura obrigado a fazer um mea culpa. Não tenho tido tempo nem pré-disposição mental para blogs. Também não existem muitas novidades para contar... Basicamente, desde que aqui escrevi pela última vez, só descobri que ia ter uma filha, fui de férias para Itália (Milão, Veneza, Siena, Florença, Roma e Pisa), marquei casamento e, pelo meio, houve um gajo que se meteu na cama com a minha namorada. Como vêem, não aconteceu muita coisa...
Ah! E Portugal já está nos quartos-de-final...
Sunday, June 11, 2006
Os Mutantes segundo Brett Ratner
As minhas expectativas para este “X-Men: The Last Stand” já não eram muito altas desde que tinha tido conhecimento da saída de Bryan Singer do lugar de realizador. A mente responsável por “The Usual Suspects” resolveu tomar as rédeas de “Superman Returns” (vamos lá ver o que vai sair dali) e foi chamado Brett Ratner, o realizador da saga “Rush Hour” e do filme “After the Sunset”. Se bem que gostei de qualquer um dos seus filmes anteriores, pois são agradáveis e divertidas comédias, não me parecia que Ratner fosse o nome mais indicado para um filme de acção e que tem um grupo de seguidores fiéis, por conta do culto Marvel. Se é verdade que qualquer adaptação de uma BD/um livro de culto vai ter sempre críticas (vide o caso de “The Lord Of The Rings”), os anteriores X-Men tinham sido relativamente bem recebidos. Só que este é, na minha opinião, inferior a qualquer dos outros, embora a nível de argumento lance algumas questões interessantes (haverá um X-Men 4?).
Ficam as interpretações de Hugh Jackman, Halle Berry (aparece um pouco mais depois das passagens discretas pelos 2 filmes anteriores) e Famke Janssen, o eterno duelo entre Ian McKellen e Patrick Stewart, a excelente caracterização de Kelsey Grammer como Beast, a presença cómica de Vinnie Jones como Juggernaut e a figura sempre cativante de Rebecca Romjin como Mystique. Para além destes, temos novos mutantes como Angel, Callisto, Kid Omega ou Multiple Man (mais um motivos para algumas críticas dos adeptos mais fiéis dos comics, pois alguns destes não existiam ou viram os seus poderes alterados na adaptação).
Resumindo, “X-Men: The Last Stand” é um filme a ver para os seguidores da saga ou para quem goste de um filme de acção bonzito que nunca chega a excepcional.
Saturday, June 03, 2006
O filme do momento
Tanto se fala de “The Da Vinci Code” que decidi retomar os meus comentários cinematográficos com a tão badalada versão do best-seller de Dan Brown. Mas primeiro tenho de dizer que não sou grande admirador de Ron Howard, acho-o demasiado “by the book”, sem nunca ser brilhante. Falando do filme em si, embora tenha um ou outro bom momento (gostei particularmente da cena final), sofri daquele que é o seu maior problema: já tinha lido o livro. Perde o seu impacto e, na minha opinião pessoal, perde naquilo que mais me agradou no livro: a explicação da teoria (é natural, ficaríamos com um filme de algumas horas).
Em todo o caso, voltando ao filme em si, Audrey Tautou está óptima (tem sempre muito bom aspecto, esta senhora), Tom Hanks parece-me mais em piloto automático e é Paul Bettany quem mais brilha, no papel do albino Silas. É um filme que não desagrada, que certamente será mais admirado por aqueles que não leram o livro (sim bU, estou a falar de ti), mas que penso que não ficará para história.
Friday, June 02, 2006
Música, calor e cerveja, eis os festivais de verão (Parte II)
O segundo dia do Act 1 do SuperBock SuperRock começou com boas e más noticias. Fui mais cedo prevendo nova entrada lenta, e entrei em 10 minutos. A má noticia foi que estavam temperaturas bem elevadas e entrar mais cedo não foi uma boa opção, pois esperei mais de hora e meia pelo primeiro concerto, e a cerveja a certa altura deixou de ser uma boa solução, pois se quisesse hidratar à velocidade que desidratava, ficava embriagado bem cedo.
A música começou com os Primitive Reason, uma banda que nunca tinha apanhado em concerto e gostei de ouvir, embora seja certamente mais agradável com menos 10 graus (pelo menos). O calor retirava as forças necessárias para acompanhar a banda, cheia de ritmo e energia, cujo ponto alto (a nível pessoal) passou pelo (bom) uso de um Didjeridou.
Este foi um dia fraco a nível da “Quinta dos Portugueses”, pois nenhuma banda me agradou. Primeiro actuaram os DaPunkSportif, que deram azo a uma volta pelo recinto. Este tinha algumas distracções como Matraquilhos, Body Painting ou até mesmo uns minutos a olhar o Rio Tejo.
A seguir entraram no palco principal os Alice In Chains, numa actuação muito aguardada (pelo menos por mim) desde que se soube que iam entrar em tournée pela Europa, com a entrada do novo vocalista. E bem que o podiam ter ido buscar a um “Chuva de Estrelas” ou algo assim, pois tem um registo praticamente igual ao do falecido Layne Staley, pelo que permitiu reviver bons momentos de grunge ao seu melhor nível, com "Rooster" ou "Man In The Box", entre outros. Pena o sol por trás do palco ter cortado um pouco o ambiente, mas foi bom ver nas caras de quem assistia ao concerto uma sensação de alegre nostalgia.
De volta à “Quinta dos Portugueses”, actuaram os If Lucy Fell mas, como já adiantei, também não me agradaram.
Em grande estiveram os Deftones, com o som excelente e a criar uma óptima relação com o público. Inclusivamente Chino Moreno, o vocalista (com uns quilos a mais), chegou a interpretar uma música em cima das barreiras para o público, agarrado por todos aqueles que estavam ao alcance de um braço, e exibindo uma bandeira portuguesa que alguém lhe atirou.
Após uma breve passagem dos X-Wife pelo palco secundário (mesmo assim foram os menos maus da noite, digamos assim), aproveitada para uma volta pelas bancas da bebida e comida, chegou uma banda cuja sonoridade não me agrada (desatino particularmente com a voz), os Placebo. Deram um concerto muito profissional, sem falhas e que aparentemente agradou aos adeptos (alguns incondicionais mesmo) da banda, mas que me pareceu demasiado frio, sem qualquer relação com o público. Não me recordo de ter ouvido mais do que um “Boa noite!” em todo o concerto, com as músicas a sucederem-se umas às outras sem qualquer interrupção. Destaque (pessoal) negativo para o facto de não terem tocado a única musica que realmente gosto ("Pure Morning").
Uma palavra em particular para o vocalista da ultima banda da “Quinta dos Portugueses”, os Vicious Five: Menos pose, menos arrogância e maior qualidade musical, se quiserem chegar a algum lado. Não estavam a agradar a ninguém e ainda por cima agiam como se fossem a maior banda a tocar naquela noite. Tocaram “Fight For Your Right” dos Beastie Boys naquela que seria a sua última música da noite, e quando até podiam ter saído na altura certa, o vocalista resolve anunciar que vão tocar mais uma, sendo mesmo vaiado(!!).
Após 30 minutos de silêncio angustiante (este segundo dia tinha bem mais gente que o primeiro, e a maioria queria mesmo era ver a última banda da noite), os Tool concluíram de forma brilhante este Act 1, com um grande investimento visual a acompanhar a excelência musical de Maynard James Keenan (sempre ao fundo, sem qualquer tipo de luz, como que a dar primazia aos instrumentistas), Adam Jones, Danny Carey e Justin Chancellor. Foram, também eles, algo frios na relação com o público, e nem sequer houve qualquer encore, mas provaram o porquê de serem os cabeças-de-cartaz da noite.
Thursday, June 01, 2006
Música, calor e cerveja, eis os festivais de verão (Parte I)
Já que se falou aqui de concertos e festivais de verão, deixo aqui as minhas impressões sobre o Act 1 do SuperBock SuperRock.
No primeiro dia, comecei logo por passar uma verdadeira “seca” à entrada, com mais de uma hora na fila e ao calor. Esta demora foi provocada por “excesso de zelo” na entrada, com 3 pontos de controlo, e fez com que entrasse já depois do concerto de RAMP (que por acaso até queria ouvir…) e a primeira banda da “Quinta dos Portugueses”, os Devil In Me.
Estava praticamente a começar o concerto de Moonspell, e posso dizer que o dia não estava a melhorar. A entrada, que devia ser em grande com o single de apresentação do novo álbum, falhou por completo pois o som estava péssimo. Só após o início da segunda música é que alguém conseguiu resolver o problema e o som lá melhorou. Não ficou bem, mas melhorou. No entanto, quando a vocalista dos Cinemuerte (dos quais falarei mais à frente) foi chamada para fazer segunda voz, também não foi minimamente audível (o que, conforme direi também mais à frente, foi uma pena).
O concerto seguinte, no segundo palco, foi dos Twenty Inch Burial e o melhor que posso dizer é que não me agradou, e aproveitei para dar uma volta pelo recinto, que estava bem estruturado, com muitas opções para comer e beber e uma zona de “esplanada” bem agradável. Até TelePizza e MacDonald’s havia.
Logo a seguir (os concertos estavam bem ordenados e encadeados, começando sempre poucos minutos após o final da actuação do outro palco) entraram em cena os Soulfly que, não sendo o meu estilo de música preferido, deram um bom concerto e que parece ter satisfeito o público-alvo, tendo em conta as reacções dos fans.
Voltando à “Quinta dos Portugueses”, seguiram-se os já falados Cinemuerte, que eu não conhecia mas que tinham uma sonoridade agradável, guiados por uma voz excelente (a tal que não se ouviu a acompanhar os Moonspell). Além disso, serviram como um óptimo “aperitivo” para quem se seguia.
Os Within Temptation agradaram mesmo a quem não estava lá para os ver, com uma voz magnífica a liderar e que não falhou uma única nota, e com o som já devidamente ajustado. A presença dos restantes elementos da banda parece justificada apenas como acompanhamento para a voz de Sharon den Adel, que sai perfeita sem qualquer esforço aparente. Para além disso, um palco devidamente decorado tornou este espectáculo um dos melhores da noite.
A fechar o palco secundário estiveram os Bizarra Locomotiva que, com muitos anos de rodagem, deram um concerto sólido, num som entre os Rammstein e os Mão Morta, mas que estão um pouco ao lado do meu gosto pessoal.
Este primeiro dia do SBSR terminou com Korn. E terminou bem, pois se excluirmos o facto do som não estar perfeito (a voz desaparecia sempre que o resto da banda começava a “abrir”), foi um concerto com muita energia, com os clássicos a serem todos visitados e com 8 (oito!) elementos em palco, incluindo duas baterias mais um percussionista a “ajudar” nalgumas músicas.
Saturday, May 27, 2006
Teorias da conspiração...
Já me irrita quando por exemplo temos 2 bons filmes a passar na televisão nacional, mas em canais concorrentes claro... e supresa das supresas começam à mesma hora, fazem intervalos ao mesmo tempo, etc... Podemos estar um mês sem um filme de jeito, mas quando aparecem, temos automaticamente de decidir qual deles é que vemos. O mesmo se passa agora com o Rock in Rio e o Super Bock, Super Rock. Podemos estar meses sem concertos que valham a pena, mas quando temos, são todos ao mesmo tempo. Mais uma decisão para tomar... a qual deles vou. Escusado será dizer que a super bock não aparece em lado nenhum como patrocinador do rock in rio. Têm a Sagres Chopp (que novidade).
Irrita...
Thursday, May 25, 2006
Decisions, Decisions
Tenho tanto concerto que quero ir ver, que acho que entre Maio e Setembro vou à falência. Ora bem... :
- Franz Ferdinand;
- Gotan Project;
- Belle & Sebastian;
- The Strokes;
- Gomez (descobri que vão tocar em Paredes de Coura, só os vi uma vez em Nova Iorque, tive uma sorte de lá estar ao mesmo tempo que eles e foi um concerto espectacular no Roseland Ballroom);
- Pearl Jam;
- Pixies (embora os tenha visto no super bock);
- Rolling Stones;
e há mais... mas já vou ter que começar a fazer uma "selecção", infelizmente.
Friday, May 19, 2006
Coincidências
Nunca vos aconteceu lembrarem-se de uma pessoa que não estão há anos.. e nessa semana ou num curto espaço de tempo encontrarem essa pessoa? Será apenas uma coincidência? Isso acontece-me de vez em quando... No outro dia lembrei-me por exemplo de um livro... e nem 2 horas depois recebi uma sms a referir esse mesmo livro, mais tarde vi uma pessoa tb a ler o mesmo... tem que ser mais que uma simples coincidência.
Wednesday, May 17, 2006
Saturday, May 06, 2006
Stick It!
Ok, eu sei que é infantil...
Ok, eu sei que é uma forma de gastar dinheiro...
Ok, eu sei que vão gozar comigo...
Mas, incentivado por dois amigos meus que já estavam a fazer, comecei a colecção de cromos do Mundial.
Tenho lá em casa, de quando era miúdo, algumas cadernetas de eventos anteriores, por exemplo do Itália 90, do Euro 92 e mais algumas que não me lembro. E tenho de admitir que é engraçado reviver a emoção de "abrir uma carteirinha" e ver se já tenho os que lá estão, ou de sair o Figo, o Ronaldinho, o Messi, o Rooney (vamos ver se não é um "cromo" ausente na Alemanha) ou até mesmo o Mantorras ou o Zé Kalanga :)
Tudo isto e ainda com a vantagem de não ter de cravar o dinheiro à minha mãe para comprar as carteiras e de, dentro do nosso grupo, nós darmos mesmo os repetidos uns aos outros.
Para mais informações, vejam aqui.
P.S. - Já agora, alguém tem cromos para a troca? :)
Sunday, April 30, 2006
Tesouros Gastronómicos
No seguimento do post colocado em baixo, ficam aqui alguns dos meus sítios preferidos em termos de gastronomia:
- Frutalmeidas da Av. da Roma - pasteis de massa tenra e sumo de morango... (agora tb já existe no saldanha residence, uma boa alternativa ao mau atendimento do primeiro, mas mesmo isso já se tornou um clássico).
- Gelataria Itália - super conchanatas...
- Lizarran (qq um deles, embora prefira o da latino coelho) - tapas de salmão fumado fabulosas
- Restaurante Colina ou Galeto - Pão torrado como entrada... divinal
- Qualquer restaurante em carnide, mas especial destaque ao Porto de Galinhas que faz óptimas caipirinhas e tem uma pasta de atum para entrada que é excelente
- Restaurante Crepes & Grill em Cascais - é caro, mas tem uma entrada de mexilhões com manteiga de alho que vale bem a pena
- Restaurante Edmundo - fica em Benfica, costuma estar sempre cheio, não há um prato que se distinga porque é tudo óptimo, comida típica portuguesa, posso destacar a entrada misto de ameijoas e gambas que é de comer e chorar por mais
- Restaurante La Siesta - Mexicano situado em Algés, fazem margaritas de morango óptimas, bebem-se 2 ou 3 e já se canta com os mariachis... destaco também a entrada de cogumelos recheados (têm outras coisas boas, mas não sou grande fã de comida mexicana, vou mesmo só pela bebida :P)
- Pasteis de Belém (Belém) e Travesseiros de Sintra (piriquita) - não queria deixar de fora os óbvios.
Ao reler, vejo que falo mais em entradas, bebidas, doces do que propriamente comida... mas estes pequenos pormenores também contam imenso... :)
Saturday, April 29, 2006
Não está fechado para obras... mas quase
Quando a inspiração falha é complicado... e mesmo com três parrots... a coisa não anda famosa. Novidades existem muitas, mas há algumas que simplesmente não são para ser partilhadas com o resto do mundo.
O calor chegou e toda a gente que conheço que entretanto já conseguiu ir à praia está doente. O que me faz pensar que se calhar a ideia de passar estas folgas estendida na areia é uma má ideia.
Continuo com a minha busca por um restaurante italiano que seja tão bom como o xaramba (que fica no funchal). Até agora só o Bella Italia é que pode fazer algum tipo de concorrência mas mesmo assim não se compara. Se me puderem dar sugestões... agradeço.
Dica: Os queques de chocolate do pingo doce são bons.
Como Lisboa é uma cidade cheia de recantos, e sítios que mesmo que uma pessoa a habite durante anos nunca chega a conhecer... quem quiser partilhar um dos seus espaços preferidos desta capital lindíssima, ficaria grata tb... Estou numa de descobertas.. achei por bem começar pela cidade onde moro.