Isto de ter pessoas de quem se gosta e depois ir para fora é fodido...
Thursday, November 26, 2009
Wednesday, November 25, 2009
Tuesday, September 22, 2009
Vantagens da gripe A
Mandarem-nos do trabalho para casa aos primeiros sintomas de qualquer gripezeca comum...
Wednesday, September 09, 2009
Wednesday, December 31, 2008
Eu até nem sou...
Thursday, October 23, 2008
Sunday, October 12, 2008
7 Maravilhas
Respondendo ao desafio feito pelo grande Lobístico no 100 sentimentos, aqui ficam as músicas que mais me marcaram por todas e nenhumas razões em especial...
Como (também) não poderia deixar de ser, "The King" teria sempre de figurar em primeiro lugar nesta lista. Pelos verões passados na terra dos meus avós com o meu irmão, por ter sido a minha primeira referência musical e por ainda hoje não me fartar de o ouvir (como é que é possível?). Não consigo associar nenhuma música a nenhum momento particular mas sim a todos. Não marcou um momento, marcou uma era na minha vida.
Adorava esta música. Costumava pô-la a tocar na aparelhagem da sala mas, mal sentia o meu pai, desligava-a porque ele normalmente queria ver televisão quando chegava. Nesse dia (talvez por estar mais alto que o normal) não o ouvi entrar em casa e, quando entrou na sala, deu-me o beijo da praxe, sentou-se e ficou ali, com a televisão desligada, sem dizer mais nada até a música acabar...
O primeiro vinil que comprei sozinho na vida. Lembro-me de me terem oferecido um cheque-disco e, depois de passar uma tarde inteira na loja a ouvir álbuns, ter optado por este. Hoje escolheria exactamente o mesmo.
Conheci esta música em casa do meu tio (que foi a primeira pessoa que conheci a ter um leitor de CD) e nunca conseguia evitar ouvi-la pelo menos cinco ou seis vezes seguidas em repeat enfiado nuns auscultadores gigantes. Associo-a a tempos felizes... Àquela altura em que a família estava completa, era harmoniosa e ainda se juntava em almoçaradas...
O meu acordar definitivo. Os Pixies ensinaram-me que não há limites para o que a música pode ser e significar. Lembro-me de ouvir esta música pela primeira vez no meu quarto depois de comprar o Doolittle e pensar: "É isto..."
Ouve um dia em particular no Gerês em que, ao som de Sublime, tive finalmente a certeza de que estava contente por estar vivo. Foi também ao som desta música que, num certo fim-de-ano, se despedaçou completamente uma certa cama que não aguentou levar com meia dúzia de gajos em cima aos saltos. E diz quem esteve lá que isso não foi suficiente para a guitarra parar de tocar...
O Bradley Nowell ensinou-me que nada é para levar muito a sério e que o principal para se fazer boa música é e será sempre talento.
A única música que faz jus a esta lista. Aquela que está aqui apenas por si só e pelo que significou para mim naquele momento.
Obrigado ao Lobístico por esta oportunidade que me proporcionou de viajar dentro do baú das recordações. E houve tantas que ficaram de fora...
Thursday, August 14, 2008
Não sei se isto quer dizer alguma coisa...
...mas um maço de SG Ventil acabou de sair disparado pela janela fora.
Sunday, August 10, 2008
Wednesday, July 23, 2008
Monday, December 24, 2007
FINALMENTE!!!!
Sei que é véspera de Natal e que não devia andar pela net, mas num momento em que recordávamos séries antigas (nomeadamente dos anos 80), consegui encontrar algo que procurava há anos!
Sempre que, juntamente com amigos, se falava em desenhos animados de quando éramos pequenos, surgiam-me imagens difusas de uma série de carros que falavam e viviam em pequenas grutas. Nunca conseguia explicar o suficiente para que outros conseguissem entender de que falava. Depois de anos a tentar descobrir, cheguei a pensar que era apenas fruto da minha imaginação.
MAS NÃO!!!
Aqui está a prova:
O País dos Rodinhas!!!!!!!
Monday, December 17, 2007
Perfeito!
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What Dream Theater album are you? created with QuizFarm.com | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
You scored as Metropolis Pt.2: Scenes From a Memory You are Metropolis Pt.2: Scenes From a Memory! You continue on from the song Metropolis - Part 1 'The Miracle And The Sleeper' from the Images and Words album. Only you don't do it with one song or two... You follow it up with a whole concept album. You will encompass a wide variety of emotions and contain very clever lyrics. Your heart warming story manages to include technical flurries, heavy riffs and all of the trademarks of Dream Theater whilst staying with the plot. You are one of Dream Theater's best albums.
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Wednesday, October 03, 2007
Porque há histórias boas demais para não serem contadas
Recebi há umas semanas por correio uma convocatória para estar presente hoje no Departamento de Investigação Criminal da PSP. Como não referia nenhum motivo, fiquei curioso. Não me queixei de ninguém nem fui testemunha de nada logo, por exclusão de partes, só podia ser uma queixa que alguém fez de mim.
Chegando lá, depois de estar meia-hora numa sala de espera, chamaram-me para um gabinete onde me sentei frente-a-frente com uma inspectora de ar simpático que não era mais velha que eu. Mostrou-se bastante acessível e sempre na brincadeira com bocas do género "hoje já não sai daqui", "este aqui na foto do BI não é você, pois não?" ou "é melhor telefonar já ao seu advogado". Depois de me tentar fazer adivinhar porque razão eu estava ali (sem sucesso, claro) lá disparou:
- Então e meter gasolina sem pagar? Alguma vez fez isso?
(Pois... Estava-se a ver... Mais cedo ou mais tarde lá teria de acontecer...)
- Bem, julgo que não... Mas não lhe consigo dar certezas... Eu sou um bocado distraído, sabe? Já efectuei pré-pagamentos e depois saí sem abastecer... Já me esqueci de tampões de depósito em postos de abastecimento... Coisas assim... Esquecer-me de pagar é uma possibilidade que eu até admito que tenha acontecido.
- Pois... Estou a ver...
- Tem piada que a primeira coisa que minha mulher me disse quando lhe contei que recebi esta convocatória foi "Ah, isso? Deves ter-te esquecido de pagar um abastecimento qualquer!".
- Ah foi? Tem piada, isso... Parece que ela o conhece bem, hã?
- É...
Disse-me então logo a seguir a Inspectora que a situação terá acontecido no dia 24 de Junho numa bomba de gasolina na Charneca da Caparica. Pareceu-me plausível. Era Domingo e eu quando vou para a praia meto-me sempre ali pelo meio da Charneca. E lembro-me de ter abastecido para essas bandas pelo menos duas vezes durante este Verão.
Mostrou-me ainda uma foto sacada de uma daquelas câmaras de vigilância onde se vê claramente a parte da frente frente do meu (presumível) carro ostentando a minha matrícula. Às tantas perguntei-lhe:
- Então e diga-me cá: suponho que o abastecimento tenha sido de 20 euros, certo?
- Errado... Tenho aqui a cópia da factura. Foram 30 e muitos litros de combustível o que dá 39 euros e qualquer coisa.
- Ah, então olhe que não fui eu.
- Não? Porquê?
- Porque eu tenho a mania de abastecer sempre com 20 euros (salvo raras excepções em que meto 10 euros ou que atesto o depósito).
- Pois, mas isso agora é o que você diz... Como é que eu sei se isso é verdade?
- Pois, isso agora acho que já é mais a sua área... Mas olhe, já agora... A senhor disse "30 e muitos litros de combustível o que dá 39 euros e qualquer coisa"?
- Exacto.
Pedi-lhe para ver a factura. Ela deu-ma. Não consegui evitar rir-me.
- Olhe, agora já posso garantir-lhe que não fui eu.
- Então?
- É que o combustível abastecido foi gasóleo. Se eu tivesse posto isso no meu carro não tinha saído de lá. O meu carro é a gasolina.
- Ah... Estou a ver... Bem, sendo assim arquiva-se já o caso. Foi matrícula falsa. É muito comum hoje em dia em bombas de gasolina e portagens. Tem aí o livrete para comprovar que o carro é a gasolina?
- Tenho, sim senhora.
Dei-lhe o documento e ela saiu da sala para tirar uma fotocópia. Não demorou mais que dois minutos a regressar. Mas sempre deu para pensar um bocadinho...
- Obrigado, senhor Bruno e tenha uma boa tarde. Peço desculpa pela maçada mas sabe como é...
- Mas olhe lá... Essa história é estranha. Não me parece que seja matrícula falsa.
- Não? Então porquê?
- Porque essa geração de Hondas Civic que está na foto não tem versões a gasóleo.
- Não tem? Tem a certeza?
- Não, não tem... Eu tenho um. Conheço as motorizações.
- Então é esquisito...
- Pois... A única forma disto tudo bater certo era eu ter abastecido para dentro de um reservatório qualquer guardado na mala do carro...
- Desculpe???
- Sim, não quer dizer que o abastecimento tivesse de ser feito para o depósito do automóvel. Podia ser para outro reservatório qualquer.
- Pois... Suponho que sim... Então mas nesse caso não posso arquivar isto...
- Exactamente... Podia muito bem ter sido eu... Isso do motor a gasolina não prova nada!
- Mas espere lá! Então mas o senhor está-me a dar argumentos para não arquivar isto e continuar a tê-lo como suspeito?
- Eu já lhe disse que não fui eu. Agora já só estava mesmo a constatar o óbvio.
Eu acho que a esta altura a jovem já não sabia bem o que é que havia de fazer. Às tantas levantou-se e entrou no gabinete em frente ao dela. Cinco minutos de conversa depois lá voltou.
- Senhor Bruno...
- Diga, diga...
- Então, se bem entendi, este carro nunca poderia ter abastecido gasóleo, certo? Independentemente de ser o seu carro ou não.
- Exacto!
- Então mas o que é que o senhor acha que aconteceu?
- Das duas uma, ou tiraram a foto ao carro errado e nesse caso esse é mesmo o meu carro ou então tiraram a foto ao carro certo com matrícula falsa e o gasóleo foi levado sabe-se lá onde... Mas eu ia mais pela primeira.
- Bem, mas diga-me cá: não foi você, pois não?
- Não fui eu, não.
- Pronto. Arquiva-se na mesma. Deixe-me que lhe diga que já levo uns anos disto e o senhor foi o único suspeito até hoje que, deliberadamente, se incriminou a ele próprio.
- Então mas isto funciona assim? Eu chego aqui, digo que não fui eu e a polícia acredita e arquiva o processo? Eu julguei que as coisas não funcionavam bem assim. Julguei que a palavra do acusado não era assim tão tida em conta.
- Sabe que isto também nos ensinam a confiar no instinto.
- Pois... Estou a ver...
- Desculpe lá a maçada mais uma vez e boa tarde.
- Adeusinho...
E pronto. Foi isto. Assim sem se perceber bem porquê este processo foi arquivado com o motivo "matrícula falsa". Pensando bem, é reconfortante saber que, no que concerne à polícia, existe um outro Honda Civic igualzinho ao meu com a matrícula falsa a circular por aí. Amanhã vou para a Figueira da Foz e acho que vou abastecer e sair sem pagar. Ah! E vou passar na via verde sem ser aderente, também! E quando me convocarem outra vez basta dizer:
- Então mas os senhores têm um processo arquivado com a informação de que existe um carro igual ao meu com a matrícula falsa e ainda me andam a chatear com isto? Descubram mas é quem é o bandido, pá!
Thursday, September 13, 2007
Assim sim...
Reconheço como uma falha grave não ter conhecimento deste video antes. Encontrei-o no blog do Bruno Nogueira e desde logo fiquei abismado. Trata-se do discurso de John Cleese no funeral de Graham Chapman, membro falecido dos Monty Python (e curiosamente um dos autores do "Dead Parrot Sketch", referência maior para o nome deste blogue).
Sou conhecido pela minha posição digamos que... controversa em relação a funerais. Não vou, não concordo, não gosto... Ou, nas palavras uma boa amiga: "I don't do funerals".
A discussão podia ser longa e por isso fica para outra altura, mas apenas digo isto:
Nunca vi nenhum tão próximo daquilo que é a minha posição sobre isso, fossem sempre assim e certamente estaria lá.
Monday, July 09, 2007
Monday, April 30, 2007
To my sister:
Uma grande música, com um arranjo especial desse grande mestre que foi Michael Kamen. Uma das melhores performances rock da história, gravada no 10º aniversário da MTV, o canal que mudou a música (para o bem e para o mal)...