Thursday, June 01, 2006

Música, calor e cerveja, eis os festivais de verão (Parte I)

Já que se falou aqui de concertos e festivais de verão, deixo aqui as minhas impressões sobre o Act 1 do SuperBock SuperRock.
No primeiro dia, comecei logo por passar uma verdadeira “seca” à entrada, com mais de uma hora na fila e ao calor. Esta demora foi provocada por “excesso de zelo” na entrada, com 3 pontos de controlo, e fez com que entrasse já depois do concerto de RAMP (que por acaso até queria ouvir…) e a primeira banda da “Quinta dos Portugueses”, os Devil In Me.
Estava praticamente a começar o concerto de Moonspell, e posso dizer que o dia não estava a melhorar. A entrada, que devia ser em grande com o single de apresentação do novo álbum, falhou por completo pois o som estava péssimo. Só após o início da segunda música é que alguém conseguiu resolver o problema e o som lá melhorou. Não ficou bem, mas melhorou. No entanto, quando a vocalista dos Cinemuerte (dos quais falarei mais à frente) foi chamada para fazer segunda voz, também não foi minimamente audível (o que, conforme direi também mais à frente, foi uma pena).
O concerto seguinte, no segundo palco, foi dos Twenty Inch Burial e o melhor que posso dizer é que não me agradou, e aproveitei para dar uma volta pelo recinto, que estava bem estruturado, com muitas opções para comer e beber e uma zona de “esplanada” bem agradável. Até TelePizza e MacDonald’s havia.
Logo a seguir (os concertos estavam bem ordenados e encadeados, começando sempre poucos minutos após o final da actuação do outro palco) entraram em cena os Soulfly que, não sendo o meu estilo de música preferido, deram um bom concerto e que parece ter satisfeito o público-alvo, tendo em conta as reacções dos fans.
Voltando à “Quinta dos Portugueses”, seguiram-se os já falados Cinemuerte, que eu não conhecia mas que tinham uma sonoridade agradável, guiados por uma voz excelente (a tal que não se ouviu a acompanhar os Moonspell). Além disso, serviram como um óptimo “aperitivo” para quem se seguia.
Os Within Temptation agradaram mesmo a quem não estava lá para os ver, com uma voz magnífica a liderar e que não falhou uma única nota, e com o som já devidamente ajustado. A presença dos restantes elementos da banda parece justificada apenas como acompanhamento para a voz de Sharon den Adel, que sai perfeita sem qualquer esforço aparente. Para além disso, um palco devidamente decorado tornou este espectáculo um dos melhores da noite.
A fechar o palco secundário estiveram os Bizarra Locomotiva que, com muitos anos de rodagem, deram um concerto sólido, num som entre os Rammstein e os Mão Morta, mas que estão um pouco ao lado do meu gosto pessoal.
Este primeiro dia do SBSR terminou com Korn. E terminou bem, pois se excluirmos o facto do som não estar perfeito (a voz desaparecia sempre que o resto da banda começava a “abrir”), foi um concerto com muita energia, com os clássicos a serem todos visitados e com 8 (oito!) elementos em palco, incluindo duas baterias mais um percussionista a “ajudar” nalgumas músicas.

4 comments:

Anonymous said...

eheh mal posso esperar para que escrevas a crónica do Segundo dia do Primeiro Acto... assim posso comentar.. eheh, proque TAMBEM FUI!! e ADOREI!! la la la

Zebedeu said...

ehehehe Grandes concertos, bizarra foi assim uma cena BRUTAL!!! Quanto ao tempo que tiveste à espera ainda bem que foste tu porque eu aproveitei a tua "boleia" e demorei 5 minutos a entrar :D

marta, a menina do blog said...

Entrei cerca de 30 segundos antes de começarem os Moonspell. Estavam no seu melhor. Gostei dos Within - tocam muito bem ao vivo.
A melhor surpresa foram os Bizarra Locomotiva. É um estalo aqui no escritório. O meu patrão (chato do caraças!) põe-se logo a milhas.
Gostaria de chamar a atenção para um rapaz que vi para lá naquela interminável fila de espera - botas de comando, cabelo comprido preso num pitó, barba rija, e uma saia preta igual à da minha avó...

Anonymous said...

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